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Bandeira Vermelha Patamar 2: Como Economizar na Conta de Luz e o Futuro da Energia

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Bandeira Vermelha Patamar 2: Como Economizar na Conta de Luz e o Futuro da Energia


Especialista em energia explica o acionamento da bandeira vermelha e dá dicas para reduzir o consumo de energia, além de discutir o futuro do mercado energético com foco em fontes renováveis.

Tribuna de Petrópolis
Sexta-feira, 4 de outubro de 2024 às 16:01

Autor original: Enzo Gabriel

Edição e resumo: Thiago Mendes

A bandeira tarifária para o mês de outubro será vermelha patamar 2, o que significa um acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 kWh de energia consumida. Roberto Musser, especialista em energia e desenvolvimento sustentável, explica as causas da bandeira vermelha, a importância de mudar hábitos para reduzir o consumo de energia e discute o futuro do mercado energético.

O acionamento da bandeira vermelha patamar 2, a mais cara do sistema, ocorre pela primeira vez desde agosto de 2021. Segundo a Aneel, a baixa previsão de chuva para os reservatórios das hidrelétricas e a alta do preço no mercado de energia foram os principais fatores. Musser explica que a definição da bandeira passa pela Aneel, pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) e pela Câmara de Comercialização de Energia (CCEE), sendo necessária a entrada em operação de usinas termoelétricas para manter a água nos reservatórios das hidrelétricas.

Para economizar na conta de luz, Musser destaca a importância de mudar hábitos, como evitar deixar luzes acesas em ambientes vazios, desligar a televisão quando não estiver assistindo, tomar banhos rápidos, lavar roupas em quantidade máxima da máquina, passar apenas roupas essenciais, desconectar carregadores que não estão em uso e ficar atento ao consumo de chuveiro elétrico, geladeira, ar condicionado e máquina de lavar. Ele também recomenda trocar lâmpadas comuns por lâmpadas LED, que são mais eficientes e duram mais.

O especialista aborda o futuro do mercado de energia, enfatizando a necessidade de reduzir a emissão de gases de efeito estufa e a transição para uma matriz menos poluente. As novas fontes de energia, como o hidrogênio verde e o armazenamento de energia em baterias, são consideradas promissoras para a descarbonização, descentralização e digitalização do sistema energético. A ACEP, onde Musser atua, está desenvolvendo uma área específica de energia e sustentabilidade para abordar esse tema.

Musser finaliza sua análise ressaltando os impactos do mercado de energia em relação à geopolítica e ao meio ambiente. O aumento do preço do petróleo, impulsionado pela situação no Oriente Médio, e a necessidade de conter o aumento da temperatura global em +2°C são desafios que exigem a adoção de novas tecnologias e a busca por uma matriz energética mais sustentável.

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