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Julgamento de Policiais Envolvidos na Morte de Heloísa Começa Esta Semana

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Julgamento de Policiais Envolvidos na Morte de Heloísa Começa Esta Semana


Três policiais rodoviários federais serão julgados por homicídio e tentativa de homicídio contra a menina Heloísa, de 3 anos, após atirar contra o carro da família.

Tribuna de Petrópolis
Terça-feira, 10 de setembro de 2024 às 09:26

Autor original: Redação/Tribuna de Petrópolis

Edição e resumo: Thiago Mendes

O julgamento dos três policiais rodoviários federais acusados de matar a menina Heloísa, de 3 anos, na Baixada Fluminense acontece nesta semana. Wesley Santos da Silva, Matheus Domicioli Soares Viegas Pinheiro e Fabiano Menacho Ferreira respondem por homicídio consumado e quatro tentativas de homicídio, além de fraude processual. A audiência de instrução e as oitivas começam nesta terça-feira (10) e seguem na quarta (11) e na sexta-feira (13).

Acusações

Os policiais são acusados de atirar contra o carro da família de Heloísa enquanto retornavam de um passeio. A investigação revelou que os agentes usaram fuzis de grosso calibre a uma curta distância do veículo, sem qualquer tentativa de abordagem prévia ou de comunicação com os ocupantes. O Ministério Público Federal (MPF) destacou que não havia restrição no veículo, contradizendo a alegação de que a perseguição teria sido motivada por suspeita de roubo.

A denúncia

A denúncia enfatiza que os três agentes agiram em conjunto, sem discordância quanto à decisão de atirar. Para o MPF, o uso de armamento militar de alto poder letal, em vez de pistolas, e a ausência de disparos para deter o veículo indicam que os policiais assumiram o risco ou mesmo desejaram a morte dos ocupantes.

O procurador da República Eduardo Benones ressaltou a importância do julgamento para garantir a justiça e a credibilidade do sistema judicial. Ele afirmou que o processo será conduzido com estrita observância dos princípios do processo penal democrático, visando uma decisão justa no Júri Popular. Atualmente, os réus estão sob medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleiras eletrônicas e proibição de se aproximarem das vítimas.

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