Petro Ita: Acidentes, quebras e paralisações marcam os últimos meses de operação em Petrópolis
Empresa enfrenta uma série de problemas, culminando em proibição de circulação na cidade.
Autor original: Maria Julia Souza
Edição e resumo: Thiago Mendes
A Petro Ita, empresa de transporte público de Petrópolis, passou por um período conturbado nos últimos meses, marcado por acidentes, quebras de veículos e paralisações. A situação culminou em um decreto da Prefeitura de Petrópolis proibindo a circulação da empresa no município, substituindo seus coletivos por veículos de outras viações.
Em julho, a Prefeitura transferiu as linhas do Morin, Alto da Serra e do Meio da Serra para a Cidade Real, alegando que a operação da Petro Ita se encontrava 'precária e temporária'. A empresa, porém, conseguiu no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) a suspensão dos decretos que a retiraram dessas localidades.
A Prefeitura, no entanto, ingressou com um pedido de reconsideração da decisão do TJRJ e, após um novo decreto, a Cidade Real voltou a operar nas regiões. O Superior Tribunal Federal (STF), em última instância, manteve os decretos que retiram a Petro Ita do Alto da Serra, Meio da Serra e Morin.
A Petro Ita foi alvo de diversos processos administrativos da CPTrans por falhas na prestação de serviços, principalmente devido a quebras de veículos e falhas mecânicas. A Prefeitura argumenta que a situação colocava em risco a segurança dos passageiros e dos pedestres.
A paralisação dos rodoviários da Petro Ita, iniciada em 06 de setembro, devido ao atraso dos salários, foi outro fator que contribuiu para a proibição da empresa na cidade. O sindicato dos rodoviários informou que a ação ocorreu devido ao descumprimento de um acordo, enquanto a Prefeitura afirmou que o repasse do vale-educação, que deveria garantir o pagamento dos salários, está em dia.