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Salários atrasados, falta de merenda e transporte paralisado: caos atinge escolas públicas de Petrópolis

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Salários atrasados, falta de merenda e transporte paralisado: caos atinge escolas públicas de Petrópolis


Funcionários relatam falta de pagamento, merenda e transporte para alunos com deficiência, enquanto a Prefeitura alega problemas com a licitação e falta de recursos.

Tribuna de Petrópolis
Sábado, 9 de novembro de 2024 às 12:55

Autor original: Maria Julia Souza

Edição e resumo: Thiago Mendes

Funcionários da empresa Capital Ambiental, responsável pela mão de obra em escolas públicas de Petrópolis, denunciaram o atraso nos salários, que deveriam ter sido pagos até o 5º dia útil. A situação afeta não apenas os funcionários, mas também estagiários e RPAs, e se estende para a falta de merenda em algumas unidades e a paralisação do transporte para alunos com deficiência.

Uma funcionária, que preferiu não se identificar, relatou a dificuldade em receber o salário e a ameaça de desconto e demissão caso falte ao trabalho. A vereadora Gilda Beatriz (PP) também denunciou a situação, destacando o caso do CEI Tina Grazinoli, onde a falta de pagamento impediu o funcionamento das aulas na sexta-feira (8).

A falta de pagamento dos funcionários pode levar a uma paralisação na próxima segunda-feira (10).

O Ministério Público entrou com um pedido de tutela provisória de urgência para que a Prefeitura regularizasse o transporte de estudantes com deficiência em até 24 horas, após denúncias de que a falta de repasse de recursos do PGDREM levou à paralisação dos serviços.

Além dos problemas com salários e transporte, algumas escolas também enfrentam a falta de merenda. O CEI Tia Alice e a Escola Municipal Luiz Carlos Soares relatam a falta de alimentos, com alunos recebendo apenas leite e mamão batido. O Conselho de Alimentação Escolar (CAE) demonstrou preocupação com a verba para a merenda escolar em 2025, com a LOA destinando apenas R$ 10 milhões para um programa que necessita de R$ 40 milhões. A vereadora Gilda Beatriz também denunciou a falta de proteína em escolas e creches, o que foi confirmado pelo CAE. A Prefeitura, por sua vez, alega problemas com a licitação do hortifruti e um atraso na entrega de carnes, que já teria sido resolvido.

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