Funcionários Terceirizados da Educação em Petrópolis Entram em Paralisação por Falta de Pagamento
Salários atrasados e recorrentes levam funcionários terceirizados da empresa Capital Ambiental a paralisarem atividades em escolas municipais de Petrópolis.
Autor original: Enzo Gabriel
Edição e resumo: Thiago Mendes
Funcionários terceirizados da empresa Capital Ambiental, que atuam nas escolas da Rede Municipal de Petrópolis, estão em greve por causa do atraso recorrente no pagamento dos salários. A situação se agrava neste mês, levando os trabalhadores a iniciar uma paralisação de suas atividades.
A paralisação, que já havia sido anunciada pela Tribuna de Petrópolis no sábado (08), se justifica pela falta de pagamento dos salários, que se repete mês após mês. Os funcionários afirmam que a situação está cada vez pior, com a falta de previsão para o pagamento.
Uma parte dos funcionários planeja realizar uma manifestação em frente à Capital Ambiental e à Prefeitura de Petrópolis. A informação é de que os supervisores da empresa estão cientes da paralisação, mas não se posicionaram sobre a situação. O temor dos funcionários é de que os dias paralisados sejam descontados de seus salários e do vale refeição, mas a garantia é de que ninguém será demitido por justa causa.
O deputado estadual Yuri Moura (PSOL) se manifestou cobrando explicações da Secretaria de Educação sobre o atraso nos salários e sobre o fim do contrato com a Capital Ambiental, previsto para o final do mês. O deputado questiona o planejamento orçamentário e a garantia dos direitos trabalhistas dos funcionários, como o 13º salário.
A vereadora Gilda Beatriz (PP) também se posicionou sobre o problema, relatando que as aulas no CEI Tina Grazinoli foram suspensas na última sexta-feira devido à falta de funcionários que não receberam seus salários. A Prefeitura de Petrópolis, que inicialmente havia informado que o pagamento seria realizado na segunda-feira, ainda não se manifestou sobre o assunto.