Logo SerraRio

Zoom

Home
Notícias
Crise no transporte público de Petrópolis persiste após saída de empresas

Compartilhar

Crise no transporte público de Petrópolis persiste após saída de empresas


Apesar da saída da Cascatinha e Petro Ita, problemas persistem com atrasos de pagamento e ônibus antigos, afetando a população e os rodoviários.

Tribuna de Petrópolis
Terça-feira, 26 de novembro de 2024 às 08:30

Autor original: Wellington Daniel

Edição e resumo: Thiago Mendes

A crise no transporte público de Petrópolis continua, mesmo após a saída das empresas Cascatinha e Petro Ita. A população enfrenta dificuldades com atrasos e falta de ônibus, como quase aconteceu na terça-feira (25), quando funcionários da Viação Turp cogitaram uma paralisação por conta de pagamentos atrasados. Embora o pagamento tenha sido efetuado evitando a paralisação imediata, a situação permanece crítica, com os rodoviários em estado de greve e ameaçando novas mobilizações caso os atrasos persistam.

A Viação Turp alega dificuldades financeiras, justificando os atrasos com um déficit na tarifa técnica e atraso no pagamento do vale-educação. Essa situação reflete os problemas estruturais do sistema de transporte público da cidade, que não foram resolvidos com a saída das empresas anteriores.

A redistribuição das linhas das empresas que saíram impactou significativamente as demais. A Viação Turp, por exemplo, teve um aumento de 63,34% em seus itinerários, passando de 55 para 90 linhas. Outras empresas também sofreram grandes expansões, demonstrando a fragilidade do sistema e a sobrecarga nas empresas restantes.

Além dos atrasos salariais, outro problema é a idade da frota. Um ônibus da empresa Cidade Real, com prefixo 1048, fabricado em 2014, opera na linha 116, estando a um ano do limite de 11 anos previsto pela CPTrans. A empresa justifica que o coletivo é uma exceção e que tem feito investimentos em veículos novos e seminovos, e cita um aumento no prazo de vida útil dos ônibus concedido pelo Detro-RJ, porém apenas para viagens intermunicipais.

A falta de resposta da CPTrans aos questionamentos sobre a situação da Turp e da Cidade Real, e a divergência sobre a utilização do vale-educação, reforçam a complexidade da crise. A Prefeitura afirma que o vale-educação não pode ser usado para folha de pagamento, mas sim para melhorias no sistema, enquanto as empresas o utilizam como argumento para justificar seus problemas financeiros. A situação demonstra a necessidade urgente de soluções eficazes para garantir um transporte público eficiente e confiável para os moradores de Petrópolis.

Últimas notícias


Mais lidas


Recomendadas


Busca

Nenhum registro foi encontrado.

Receba as notícias noTelegram