Tétano: 30% de mortalidade e a importância da vacinação
Ministério da Saúde destaca a alta taxa de mortalidade por tétano e reforça a necessidade da vacinação para prevenção da doença.
Autor original: Agência Brasil
Edição e resumo: Thiago Mendes
O Ministério da Saúde alerta para a alta taxa de mortalidade do tétano: 30% das pessoas que contraem a doença morrem. A vacinação é apresentada como o principal método de prevenção, sendo gratuita e disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).
O calendário de vacinação varia de acordo com a faixa etária. Crianças menores de 7 anos recebem três doses da vacina penta, com reforços posteriores. Para maiores de 7 anos, a vacinação considera o histórico vacinal, com reforços a cada 10 anos (ou 5 em casos de ferimentos graves). Gestantes devem receber uma dose da vacina dTpa a cada gestação, a partir da 20ª semana.
A vacinação de gestantes é crucial, não apenas para proteger a mãe, mas também para prevenir o tétano neonatal em recém-nascidos. Outros grupos prioritários incluem trabalhadores rurais e da construção civil, idosos e pessoas com ferimentos recentes.
Para viajantes a locais com baixa disponibilidade ou exigência de prescrição médica para a vacina, recomenda-se a atualização do esquema vacinal com antecedência. É importante reforçar a necessidade de doses de reforço a cada dez anos.
O tétano é uma doença aguda, não contagiosa, causada pela bactéria Clostridium tetani presente no solo, água e objetos contaminados. A bactéria penetra no organismo através de ferimentos, afetando o sistema nervoso e causando contrações musculares intensas. Além da vacinação, medidas de proteção individual, como botas, luvas e capacetes, são importantes para prevenir acidentes e consequente contaminação.