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Impacto dos Fogos de Artifício em Autistas e Animais
Especialistas alertam sobre os efeitos negativos dos fogos de artifício em pessoas autistas e animais, e a importância da conscientização e fiscalização da lei municipal que os proíbe.
Autor original: Maria Julia Souza
Edição e resumo: Thiago Mendes
As festas de fim de ano, embora repletas de alegria, geram preocupação com o uso de fogos de artifício, que afetam significativamente pessoas autistas e animais. Apesar da lei municipal que proíbe fogos de estampido em Petrópolis, a prática persiste.
O psicólogo João Gabriel Severino destaca o impacto negativo dos estímulos sonoros e visuais dos fogos em autistas, causando sobrecarga sensorial, ansiedade, estresse, irritabilidade e até crises de pânico. Para crianças autistas, os efeitos são ainda mais intensos.
O veterinário Renan Caruso aponta que o principal impacto em animais é emocional, gerando medo e estresse, principalmente em animais com problemas neurológicos. A fuga motivada pelo medo pode levar a acidentes, como atropelamentos. Animais idosos e filhotes são ainda mais vulneráveis.
A Lei Municipal Nº 7.956/2020 proíbe o comércio e a soltura de fogos de estampido em Petrópolis. No entanto, a falta de conscientização e fiscalização contribui para a ineficácia da lei, segundo os especialistas.
Ambos os especialistas enfatizam a necessidade de campanhas de conscientização para a população, maior fiscalização da lei e a criação de ambientes mais inclusivos para pessoas autistas durante as festividades. A conscientização sobre os impactos negativos dos fogos é crucial para garantir um ambiente mais seguro e confortável para todos.
