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UNITA mapeia projetos para melhorar mobilidade urbana em Itaipava

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UNITA mapeia projetos para melhorar mobilidade urbana em Itaipava


Grupo de arquitetos e engenheiros busca soluções para congestionamentos no distrito, que responde por 30% do PIB de Petrópolis.

Tribuna de Petrópolis
Domingo, 5 de janeiro de 2025 às 08:30

Autor original: Redação/Tribuna de Petrópolis

Edição e resumo: Thiago Mendes

Um grupo de trabalho do UNITA (Unidos por Itaipava) está desenvolvendo um levantamento de projetos para solucionar os problemas de mobilidade urbana em Itaipava, distrito de Petrópolis responsável por 30% do PIB da cidade e que recebe mais de meio milhão de visitantes anualmente.

Composto por arquitetos e um engenheiro civil, o grupo analisa estudos existentes e propõe novas soluções para desafogar o trânsito, principalmente no centro comercial, afetado por congestionamentos que impactam o comércio local. Um dos focos é o trecho entre o Shopping Estação e o trevo do Bramil, identificado como gargalo de tráfego em estudo da COPPE/UFRJ.

Entre as propostas, destaca-se um projeto de 2017 que visa melhorias nesse trecho crítico, e a sugestão de construção de uma nova ponte para melhorar a conexão com o Horto Municipal e o Fórum de Itaipava, complementar à duplicação da Rua Agante Moço. O UNITA pretende compilar todas as propostas em um portfólio técnico para apresentar ao poder público.

A associação defende soluções práticas e de baixo custo, como o aumento da presença de agentes de trânsito em pontos estratégicos, além de ações de longo prazo. Há mais de 20 anos que não há intervenções significativas na mobilidade de Itaipava, o que agravou os problemas com o crescimento do distrito. Um estudo anterior da COPPE/UFRJ, que custou R$ 875 mil, já havia diagnosticado os problemas, mas as soluções propostas não foram implementadas.

Além das melhorias no trânsito, o UNITA também planeja ações na área de segurança pública, como a instalação de um sistema de monitoramento por câmeras. O grupo se reúne quinzenalmente para discutir novas propostas e manter o engajamento da comunidade, pressionando o poder público por soluções efetivas para a mobilidade urbana de Itaipava.

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