Alerta para Vacinação de Gestantes Contra a Coqueluche no Rio de Janeiro
Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro emite alerta sobre o aumento de casos e óbitos por coqueluche, enfatizando a importância da vacinação de gestantes e puérperas.
Autor original: Redação/Tribuna de Petrópolis
Edição e resumo: Thiago Mendes
A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro emitiu um alerta sobre a necessidade de vacinação contra a coqueluche para gestantes e puérperas, em resposta ao aumento significativo no número de casos confirmados e óbitos pela doença no estado.
Até o dia 15 de outubro de 2023, foram confirmados 216 casos de coqueluche e três mortes em menores de seis meses no estado, um número preocupante, já que em 2022 foram registrados apenas oito casos e nenhum óbito.
O alerta, direcionado aos profissionais de saúde da rede pública e privada, destaca a importância da vacinação com a dTpa (difteria, tétano e coqueluche) para gestantes e puérperas, especialmente considerando os três óbitos recentes de bebês menores de seis meses cujas mães não haviam recebido a vacina durante a gestação.
A vacina dTpa é a principal forma de proteção para bebês menores de seis meses, que ainda não completaram o esquema básico de vacinação contra a coqueluche. A secretária de estado de Saúde, Claudia Mello, enfatiza a necessidade urgente de as mães procurarem uma unidade de saúde para vacinação, evitando novas vítimas da doença.
Além da dTpa para gestantes e puérperas, a vacinação contra a coqueluche também é realizada por meio da Pentavalente (para bebês de dois, quatro e seis meses) e da DTP (para crianças de 15 meses e 4 anos). A coqueluche é uma doença infecciosa aguda, altamente transmissível, caracterizada por espasmos de tosse seca. A transmissão ocorre principalmente pelo contato direto com as secreções orofaríngeas da pessoa infectada, através da fala, tosse ou espirro.