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Montanhista Resgatado de Helicóptero para Transplante de Rim Comemora um Ano com Nova Vida

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Montanhista Resgatado de Helicóptero para Transplante de Rim Comemora um Ano com Nova Vida


Após 11 anos de hemodiálise e espera por um rim, montanhista é resgatado de helicóptero no alto de uma montanha para receber o transplante, e um ano depois, celebra a vida com novas aventuras.

G1
Terça-feira, 24 de setembro de 2024 às 00:30

Autor original: Juliana Netto, g1 Zona da Mata

Edição e resumo: Thiago Mendes

Setembro de 2023 marcou um momento crucial na vida do montanhista Ricardo Medeiros de Oliveira. Encontrado no alto da Pedra do Sino, na Serra dos Órgãos, ele recebeu a notícia de que havia um doador compatível para o transplante de rim em Juiz de Fora, Minas Gerais. A ligação chegou a 7.500 pés de altitude, a mais de 150 km da cidade, com um prazo de três horas para chegar à Santa Casa de Misericórdia para o procedimento.

Em uma operação rápida e emocionante, o Corpo de Bombeiros de Teresópolis e Rio de Janeiro, o hospital mineiro e a clínica de hemodiálise em Petrópolis mobilizaram um helicóptero que resgatou Ricardo, levando-o para Juiz de Fora em menos de duas horas para a cirurgia bem-sucedida.

"Depois de 11 anos fazendo a hemodiálise, 9 na fila esperando o transplante, o momento que aconteceu realmente foi uma surpresa enorme, porque eu já estava bem desanimado devido há anos de espera. Mas, como eu sempre digo, na hora certa, no lugar certo, no tempo certo, tudo aconteceu', relembrou Ricardo.

Um ano após o transplante, Ricardo se recuperou totalmente e voltou à sua rotina de aventuras, incluindo novas trilhas e escaladas. Ele relata que o retorno foi gradual, com liberação para atividades físicas leves após quatro meses e atividades mais intensas com seis meses. O montanhista também se adaptou ao novo peso e à alimentação, mantendo uma vida ativa e encontrando equilíbrio.

Ricardo demonstra profunda gratidão pela oportunidade de ter uma vida normal novamente. "Ter tido essa oportunidade de voltar a ter uma vida normal, porque uma vida de hemodiálise é muito sofrida, tanto física como psicologicamente, ter uma liberdade maior para tudo, para alimentação, para ingerir líquidos, é muito gratificante”. Ele mantém contato com a clínica de hemodiálise, agradecendo a todos que o apoiaram durante os 11 anos de tratamento.

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