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Dia Mundial do Combate à Poliomielite: Mudanças no Esquema Vacinal Trazem Mais Segurança

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Dia Mundial do Combate à Poliomielite: Mudanças no Esquema Vacinal Trazem Mais Segurança


Especialista destaca os benefícios da nova estratégia de vacinação contra a poliomielite, com a substituição da vacina oral pela injetável, simplificando o esquema e reduzindo os riscos de efeitos colaterais.

Tribuna de Petrópolis
Quinta-feira, 24 de outubro de 2024 às 09:10

Autor original: Redação/Tribuna de Petrópolis

Edição e resumo: Thiago Mendes

Nesta quinta-feira (24), é celebrado o Dia Mundial do Combate à Poliomielite, uma data de conscientização sobre a importância da vacinação para erradicar a doença.

Recentemente, o esquema vacinal contra a poliomielite no Brasil passou por uma alteração significativa: a vacina oral (VOP), conhecida popularmente como “gotinha”, foi substituída pela vacina injetável (VIP), que agora será utilizada também nos reforços.

Segundo o pediatra do Hospital Santa Teresa, Dr. Bruno Leal, a mudança simplifica o esquema vacinal, mantendo a aplicação da VIP nas três primeiras doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade, e agora também no reforço de 15 meses. “Antes, a vacina oral era usada apenas como reforço aos 15 meses e 4 anos. Com a mudança, será necessária apenas a dose de reforço aos 15 meses, eliminando a necessidade do reforço aos 4 anos,” explica o especialista.

Essa transição para a vacina injetável também traz outros benefícios. Segundo o especialista, não há diferenças significativas entre as duas vacinas em termos de eficácia, mas a vacina oral, por ser de vírus vivo atenuado, trazia uma probabilidade maior de efeitos colaterais, algo que praticamente não ocorre com a versão inativada e injetável.

Além da proteção individual, o médico ressalta a importância da vacinação para a saúde coletiva. “Manter o cartão vacinal em dia é crucial, não só para a criança vacinada, mas para toda a comunidade. Quanto mais pessoas imunizadas, menor a circulação de doenças e maior a proteção de indivíduos que não podem ser vacinados, como os que possuem imunodeficiências severas,” pontua.

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